Quem já luxou a patela conhece muito bem a dor e o desconforto que essa patologia causa. O que muitos não sabem, é que essa patologia tem tratamento e, hoje, já existem técnicas cirúrgicas minimamente invasivas e que podem garantir uma qualidade de vida normal ao paciente, com retorno às suas atividades prévias, como futebol, corrida, etc.
Os motivos para que a patela luxe, ou saia da articulação, são muitos e devem ser cuidadosamente avaliados pelo seu ortopedista especialista em cirurgia do joelho. Alguns dos exemplos são: geno valgo (perna em "X"), alterações ósseas do fêmur (displasia troclear) e da patela, patela muito alta, entre outras. É muito frequente nas mulheres jovens.
Nos casos de luxação redicivante, ou seja, patelas que luxam com frequência (mais de duas vezes), a cirurgia se torna imperativa, já que quanto mais a patela é luxada, maior é a chance de fraturas da patela, lesões osteocondrais, entre outras. No joelho pode significar inúmeras patologias e depende de fatores como idade, sexo, atividades de rotina, etc.
Muitas vezes, a dor do joelho é proveniente do contato entre a patela e o fêmur. Essa patologia é denominada Síndrome fêmoro-patelar. Muito comum em mulheres, pode ser consequência tanto de um desbalanço muscular, quanto da própria anatomia constitucional do membro inferior e sua relação com o joelho. A técnica cirúrgica utilizada pelo Dr. Marcelo Tostes é minimamente invasiva e permite um retorno rápido do paciente às suas atividades.